Vivo lendo e leio vivendo. Torno-me tantas letras e tantas emoções que fico me perguntando por que raios não fui eu que escrevi aquelas linhas que dizem tanto ou tão pouco de mim?
Comecei lendo o que me davam na escola, em casa através das mãos do meu sábio pai, através das visitas a casa da vó também sábia, esta professora de formação.
Comecei também ouvindo causos da roça da minha linda mãe.
Livro vivo de ensinamentos e cultura brasileirissima.
Comecei lendo e testemunhando que vim de uma família que lê muito e há muito tempo e não só lê como escreve, como vi o livro da minha tia em sua estante e me disse que um dia o meu também estaria numa estante.
Minha proposta pra você é ler e viver comigo as linhas que li e vivi.
Ganhei dois livros, grandes livros para ler neste final de semana.
Ganhei na sexta. Sábado a noite já tinha devorado um deles.
Amós Oz.
Falo dele e deles na próxima.
Só adianto que rimar é algo mágico nesta vida.
RIMAS DA VIDA E DA MORTE- AMÓS OZ (Companhia das Letras) me chamou a atenção mesmo antes da morte fazer parte de um momento doído da vida da minha semana passada em diante.
Por isto, digo que leio e vivo e também vivo e leio.
Há sincronicidade nas letras vividas!
Este poderia ser o ponto final, mas parafraseando um amigo distante ou presente... chegamos então ao travessão!
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