segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Leio e vivo e pronto e ponto final ou travessão?

Vivo lendo e leio vivendo desde que me lembro gente. Não que eu seja gente como eu gostaria, gostaria de ser bem melhor do que sou, mas tento melhorar, juro que tento e uma das ferramentas que uso é a leitura.

Vivo lendo e leio vivendo. Torno-me tantas letras e tantas emoções que fico me perguntando por que raios não fui eu que escrevi aquelas linhas que dizem tanto ou tão pouco de mim?

Comecei lendo o que me davam na escola, em casa através das mãos do meu sábio pai, através das visitas a casa da vó também sábia, esta professora de formação.


Comecei também ouvindo causos da roça da minha linda mãe.

Livro vivo de ensinamentos e cultura brasileirissima.

Comecei lendo e testemunhando que vim de uma família que lê muito e há muito tempo e não só lê como escreve, como vi o livro da minha tia em sua estante e me disse que um dia o meu também estaria numa estante.

Minha proposta pra você é ler e viver comigo as linhas que li e vivi.

Ganhei dois livros, grandes livros para ler neste final de semana.

Ganhei na sexta. Sábado a noite já tinha devorado um deles.

Amós Oz.

Falo dele e deles na próxima.


Só adianto que rimar é algo mágico nesta vida.

RIMAS DA VIDA E DA MORTE- AMÓS OZ (Companhia das Letras) me chamou a atenção mesmo antes da morte fazer parte de um momento doído da vida da minha semana passada em diante.

Por isto, digo que leio e vivo e também vivo e leio.

Há sincronicidade nas letras vividas!

Este poderia ser o ponto final, mas parafraseando um amigo distante ou presente... chegamos então ao travessão!

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